Sistema Nervoso
Será que é Parkinson: Conheça os primeiros sintomas
Nem só de tremores se faz um diagnóstico preciso da doença...
A opção cirúrgica age no controle dos sintomas motores do Parkinson, mas, para ser efetiva, precisa ser feita no tempo certo. Converse com seu médico
A confirmação do diagnóstico de Parkinson muda rapidamente a vida do paciente e de seus familiares. Em busca da melhor qualidade de vida possível para os anos que virão pela frente, todos precisarão discutir, junto à equipe médica multidisciplinar, qual é o melhor tratamento para cada etapa do avanço da doença. E é aí que uma dúvida comum começa a surgir: até quando a Estimulação Cerebral Profunda - uma terapia adjuvante que tem ajudado a diminuir os tremores característicos do Parkinson - pode ser considerada uma opção terapêutica eficaz?
E foi exatamente isso que o Saber da Saúde perguntou para a neurocirurgiã Vanessa Milanese, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, com subespecialidade em Neurocirurgia Funcional e distúrbios do movimento pela Universidade da Flórida (EUA). “Antes de saber ao certo que esse é o caminho terapêutico a seguir, é preciso que todo paciente seja avaliado minuciosamente para determinar se ele é ou não candidato ao procedimento”, resume.
No entanto, para que a Estimulação Cerebral Profunda seja eficaz, o dispositivo deve ser implantado quando os sintomas motores ainda respondem bem ao uso de medicamentos, como o levodopa1: “E isso geralmente acontece entre 5 e 15 anos do diagnóstico, mas, claro, pode variar de um paciente ou outro. Por isso que, realmente, a melhor forma de saber se uma pessoa é elegível ao tratamento é sendo avaliado por uma equipe multidisciplinar”, reforça a médica.
Quando a estimulação cerebral profunda é usada no tempo correto, ela pode reduzir os tremores, aumentar a mobilidade e até permitir uma redução na quantidade de medicamento utilizado diariamente, o que ajuda a diminuir os efeitos colaterais2.
Portanto, converse com seu médico ao perceber que seus medicamentos não estão mais funcionando como antes. Isso vale tanto para os remédios que deixam de funcionar como deveriam até o final da dose como para casos em que a medicação começa a causar movimentos musculares involuntários e descontrolados (discinesia aumentada).
Para saber mais sobre sintomas, diagnósticos e tratamentos disponíveis para o Parkinson, acesse nossos conteúdos:
1Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas - Cremerj:
https://www.cremerj.org.br/publicacoesonline/148/215/2Estimulação cerebral profunda - Drauzio Varela:
https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/estimulacao-cerebral-profunda-artigo/ https://saberdasaude.com.br/blog/article/convivendo-com-o-parkinsonATENÇÃO: A lei restringe a venda destes dispositivos a médicos ou mediante prescrição médica. As indicações, contraindicações, advertências e instruções de uso podem ser encontradas na etiqueta do produto fornecida com cada dispositivo ou em www.IFU-BSCI.com. Os produtos mostrados apenas para fins INFORMATIVOS e a venda pode não ter sido aprovada em alguns países. Este material não se destina ao uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados
ATENÇÃO II: Este material é apenas para fins informativos e não para diagnóstico médico. Esta informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos nesta informação. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico em todos os assuntos relativos à sua saúde NM = 1666301– AA – Saber da Saúde
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